A terceira (A)prenda - Dar Mundo aos Mundos
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A terceira (A)prenda

A terceira (A)prenda

A terceira (A)prenda foi especial, como são todas. Mas esta foi para alguém que eu conheço diretamente e de quem gosto, o que poderia tornar esta prenda mais fácil de realizar. Contudo, tornou a prenda mais desafiadora. Sem estar à espera, recebi estas maravilhosas palavras que partilho convosco e comigo, para mais tarde recordar. Obrigado!

 

Obrigada, Dar Mundo aos Mundos!

Fui agraciada com uma (A)Prenda no meu aniversário que teve um sabor muito especial.

Dei por mim a abrir o embrulho com a curiosidade ávida de uma criança (devo dizer que já sou adulta desde o século passado) e senti a magia a apoderar-se de mim. Recebi um livro magnífico: O Que Vamos Construir de Oliver Jeffers. Até já me tinha esquecido como era receber um livro com capa dura, letras grandes, frases curtas, ilustrações incríveis e uma mensagem tão inspiradora. Não resisti, na hora, a folhear todo o livro e a ler de forma apressada todo o seu conteúdo, como se alguém o pudesse subtrair.

A experiência de receber um livro que a um olhar mais desatento seria indicado para crianças fez despertar a criança grande que tenho em mim com tudo o que ela acarreta, vontade de aprender, questionar, olhar, fazer, brincar, caminhar, construir.

O mais incrível é que o livro diz tudo o que trago dentro de mim, conta a história da minha vida, todos os ensinamentos que guardo e o caminho que ambiciono fazer. Não me canso de lê-lo! Ou será ele que me lê a mim!

O Dar Mundo aos Mundo fez-me sentir especial, descobriu a narrativa certa para inspirar os meus dias. Mas esta minha (A)Prenda não se esgotou no livro pensado para mim. Veio acompanhada de gigantescos desafios para construir ao longo de um ano. Já comecei a desbravar alguns trilhos…

Obrigado ao Dar Mundo aos Mundos e aos meus amigos por me obrigarem a Pensar de forma tão dócil.

D.

 

Estas palavras fizeram-me pensar nesta ideia de José Saramago: “E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?“.

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